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terça-feira, 1 de maio de 2012

Análise de Tiago Abreu (Super Gospel) sobre o CD O Tempo do Oficina G3

Há cerca de doze anos atrás, chegou ao mercado gospel o primeiro disco do Oficina G3 pela MK Music. 



O Tempo não foi somente um álbum de rock gravado em estúdio que vendeu mais de 200 mil cópias, foi a obra que definitivamente fez com que o Oficina G3 adotasse o pop rock como o estilo musical principal do conjunto (apesar dos outros dois já serem assim). Se, com essa mudança desagradou os antigos admiradores que optavam pelo hard rock, o Oficina ganhou vários outros. 


O Tempo também foi o título do segundo DVD do Oficina que, apesar da longa discografia, só possui três álbuns de vídeo gravados até hoje. Esse CD também rendeu a premiação de Melhor Banda ao grupo em 2001, no extinto Troféu Talento. 


Os integrantes que pertenciam a banda quando o CD foi gravado eram: Juninho Afram na guitarra, Walter Lopes na bateria, PG no vocal, Duca Tambasco no baixo e o Jean Carllos no teclado. Lembrando que hoje PG e Walter Lopes não fazem parte da formação do grupo. 


O disco começa com uma Intro bem interessante, contando com uma orquestra, que emenda com O Caminho. Nessa canção, destaque para as conduções do teclado de Jean Carllos e a excelente interpretação do PG. No final temos um pequeno instrumental. 


Atitude é uma chacoalhada para os dorminhocos. “Abra os olhos, existe vida eterna, onde você quer chegar?”. A melodia é um pouco parecida com a anterior, mas desta vez os riffs de Juninho Afram no meio da canção são extremamente interessantes. 


Na quarta faixa, fechando a lista das mais rápidas no início temos Ele Vive. Seu refrão é de fácil aprendizado e, mais uma vez, Juninho se sobressai em sua guitarra. 


Agora chegamos em O Tempo, carro chefe do disco e a de maior notoriedade da obra. Pop rock puro, conta com a participação de um coral no final. No lugar das guitarras estão os violões. Essa canção também se destaca por ser um dos maiores sucessos da banda, estando em algumas coletâneas lançadas pela MK Music, como o Som Gospel e o CD Ouro. 


Continuando o clima pop rock, temos Preciso Voltar. A letra é muito boa, mas a melodia não me agrada tanto, principalmente no início. 


Perfeito Amor vem na mesma linha que as anteriores. Acredito que seja a mais radiofônica da obra. A letra se baseia em 1ª Coríntios 13, e talvez poderia ser até um prato cheio para grupos de louvor. A melodia é bastante agradável. Essas características fizeram que a música se tornasse também um dos maiores sucessos do Oficina. Uma interpretação acústica está registrada no álbum Elektracústica. 


Voltando a um clima mais animado, vem Necessário e Hey você. Mais uma vez os riffs do Juninho dão aquele toque nas duas canções. 


Brasil é um “clamor” chamando o povo para se voltar ao povo de Deus. Em seguida há Sempre Mais. Ao contrário da anterior, vem numa melodia bem amena. A letra e os arranjos dessa canção não me agradam, acredito que fogem demais da essência do disco. 


As duas canções que fecham a obra são Ingratidão e Tua Voz. A primeira traz arranjos bem interessantes. Já a última traz um clima bem intimista, trazendo somente voz e violão. 


Essa é a obra que marcou a época pop rock do Oficina.





Fonte: Super Gospel

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Oficina G3 - DDG Experience


A espera foi longa. Mas pouco além de 1 ano depois da gravação e do lançamento na Expo Cristã em São Paulo, o DVD DDG Experience está disponível para venda no site oficial da gravadora e breve em todas as principais lojas do país. Em apenas 3 dias o DVD já alcançou o top de vendas entre todos os títulos da MK Music.
Focado no “Depois da Guerra”, disco de ouro, vencedor do Grammy Latino, Troféu Talento e primeiro álbum da atual formação, o DVD foi gravado em dois shows na Usina Santa Bárbara, em Santa Bárbara D’Oeste (SP), em julho de 2009. É um trabalho pensado, planejado e executado nos mínimos detalhes, com a preocupação de entregar sempre o melhor para o público: em áudio, vídeo e performance. A obra marca, definitivamente, a nova fase da banda e é o melhor cartão de visitas desse Oficina G3 da nova década.

1 - D.A.G.

2 - Meus próprios meios

3 - Meus Passos

4 - Eu sou

5 - Até quando? (Humanos)

6 - Mais Alto

7 - Ver acontecer

8 - Obediência

9 - Continuar

10 - A Ele

11 - Incondicional

12 - Mensagem (Juninho Afram)

13 - People get ready

14 - Tua Mão

15 - De joelhos

16 - Better

17 - Muros

18 - De olhos fechados

19 - Depois da guerra (D.D.G.)

20 - God gave rock and roll to you

Músicos

Mauro Henrique - Vocal
Juninho Afram - Guitarra e Vocal
Celso machado - Guitarra
Duca Tambasco - Baixo
Jean carllos - Teclado e Vocal
Alexandre Aposan - Bateria

Análise de Henrique Almeida (Whiplash) sobre o CD Depois da Guerra (Oficina G3)


Eis que tomo conhecimento deste CD lançado em 2008. Decidi, então, dar uma chance a Afram e seus coleguinhas. Surpresa total, porque os caras conseguiram criar um trabalho que praticamente rompeu as barreiras entre o rock gospel e o rock secular, fazendo de DDG uma quase unanimidade por todos que o ouviram.
A introdução D.A.G, com a ambientação de uma guerra aliada a orquestrações, teclados e uma rifferama que marca o início do primeiro arrasa-quarteirão deste registro, "Meus Próprios Meios". De cara, duas coisas chamam a atenção: a atuação do vocalista Mauro Henrique, com muito drive e uma interpretação irretocável que realmente me impressionou à primeira ouvida; e o peso e agressividade do som dos caras, que se justifica por ser a música de abertura do disco, e aliás uma das melhores.
"Eu Sou", a música seguinte, também deixa o ouvinte batendo cabeça com as guitarras agressivas, a forte presença dos teclados e a sonoridade mais progressiva em vários momentos, chegando a lembrar muito o Dream Theater mais recente, principalmente do "Train Of Thought" para frente. O refrão irretocável e cheio de melodia é um dos grandes destaques em uma música repleta deles. Para mim, a melhor do disco e uma das marcas desse novo Oficina.
"Meus Passos" segue o disco em mais uma música que mescla muito bem os tempos quebrados e incursões de teclados do progressivo com o puro heavy metal. Continuar, a primeira balada do disco, dá uma acalmada nos ânimos e mostra que os caras também sabem diminuir o ritmo. A voz de Mauro Henrique se destaca nessa daqui, além das boas camadas de teclado e piano que dão uma emoção extra à canção.
"De Joelhos", talvez uma canções de maior louvor do trabalho, mostra a face mais agressiva das guitarras de Afram, com linhas que reforçam o peso desse novo caminho trilhado pela banda. E não é que os teclados também contribuem para que isso aconteça? Mais um ponto para os caras. "Tua Mão", mais uma balada, é também mais um bom momento, embora inferior a todas as músicas anteriores do disco.
Muros volta à carga em uma música absolutamente espetacular. Riffs poderosos, teclados viajantes e funcionais, um baixo que aparece com destaque, e Mauro Henrique outra vez mostrando porque era realmente uma das melhores opções para ser o vocalista da banda gospel mais conhecida do Brasil. Logo depois vem a faixa-título do álbum, que começa com Juninho cantando a primeira parte, sendo seguido por Mauro, que arrebenta em um dos melhores refrões do trabalho.
"A Ele" e "Incondicional" são duas baladas de puro louvor. Principalmente essa última tem bons momentos, tanto que foi escolhida para virar clipe. Parece redundância, e é, mas realmente o vocalista se destaca nessas duas canções, levando a quem acredita pensar estar em verdadeira comunhão com Deus através da música.



"Obediência" volta a deixar as coisas mais agitadas, em uma letra que deixa mais do que claras a visão religiosa de todos os integrantes. O trabalho de vozes é uma das melhores surpresas, não só desta música mas do álbum como um todo. Aliás, confesso que não vejo nenhuma banda que faça isso de forma tão qualificada quanto o Oficina G3 hoje no Brasil.
"Better" é como se fosse uma junção entre Dream Theater e Stryper: Um som progressivo, pesado, mas marcante e que leve a dita “Palavra” ao maior número de pessoas possível. "People Get Ready", cover de música de Curtis Mayfield e que ficou famosa na voz de Rod Stewart em companhia de Jeff Beck na guitarra, é uma surpresa agradável, apesar de não fazer muitas mudanças em relação à versão original. "Unconditional", a versão em inglês de "Incondicional", termina o álbum, visando claramente o mercado internacional.
Enfim, meus amigos: Aos que acreditam, um excelente trabalho musical de uma banda que marca uma nova fase em sua carreira e que, de quebra, leva a palavra de Deus alhures. Aos que não creem, um excelente trabalho musical de uma banda que com certeza verá novos horizontes à frente com este registro. Nota 10 para o Oficina G3.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Oficina G3



Oficina G3 é uma banda cristã de rock formada em São Paulo, Brasil. Foi fundada por Juninho Afram, Wagner García e Walter Lopes, no fim dos anos 1980. Em atividade desde 1987, passou por vários estilos musicais, como o hard rock e pop rock, até chegar ao metal progressivo atual, e influências de nu metal, metalcore, entre outros, tendo várias formações ao longo dos anos. A banda já foi indicada para o Troféu Talento em várias categorias, e para o Grammy Latino no ano de 2005 2007 e em 2009.

Na época em que a banda começou, o rock ainda era tabu em igrejas cristãs brasileiras, e eles foram um dos primeiros a mesclar vertentes mais pesadas do rock com a música cristã no Brasil, assim como Katsbarnea, Resgate e Fruto Sagrado. Logo se tornaram ícones do incipiente gênero do rock cristão brasileiro, tornando-se conhecidos entre os admiradores desse estilo no país. Apesar de, em parte, terem sido rejeitados por muitos pastores e lideranças religiosas, o visual da banda, com integrantes tatuados e de cabelos compridos, em geral atraía o público cristão jovem.

A banda mudou os seus rumos ao fim da década de 1990, quando o cantor Pedro Geraldo Mazza (PG) entrou no lugar de Luciano Manga. Grande parte do apelo de "banda de rock pesado" foi deixada de lado, e a banda passou a ter um estilo mais guiado pelo pop rock. Foi a fase de maior popularidade da banda, ganhando novos fãs, principalmente após a assinatura com a gravadora MK Publicitá. Porém, após a saída de PG em 2003, o Oficina G3 novamente tornou-se uma banda mais voltada ao peso do rock, mais especificamente o metal progressivo. Os vocais foram assumidos por Juninho Afram, e a banda prosseguiu sua carreira efetivamente. Nesta nova fase ganharam duas indicações ao Grammy Latino, e cinco ao Troféu Talento, também logrando relativo sucesso com boa parte dos fãs, alcançando Disco de Ouro com o álbum Além do que os Olhos Podem Ver em poucas semanas.

É atualmente composta por quatro integrantes: o vocalista Mauro Henrique, o tecladista Jean Carllos, o baixista Duca Tambasco e o guitarrista Juninho Afram, o qual é o único integrante original. Os integrantes são reconhecidos por sua proficiência em seus instrumentos estando freqüentemente presentes em matérias de revistas especializadas em música.